terça-feira, 29 de setembro de 2009

Fragmentos. Vida vadia, preguiça.

De Sofia.

(Já que tanto tentara se livrar dos começos, que sempre muito artificiais lhe pareceram, resolveu escrever sem precisar pensar em um, já que tudo que sentia verdadeiro, nunca havia tido um começo definido; fosse como fosse, tanto faz. O ser pelo simples ser, que era o que talvez tanto faltasse.)

Na verdade sabia que era só voltar pra casa, nem mais sentir raiva dos outros precisava. Nem mesmo conseguia, o que lhe parecia muito estranho. Estava viva, ainda que muitos não notassem - e o mais bonito disso era a falta de vontade de parecer viva, não por agressão, simplesmente por quietude, quem sabe.
Bastou dizer "sim" na noite passada, e cair no novo como sempre quis. E escutar aquelas músicas, e reparar nos olhares dóceis, aqueles que permitem verdadeira aproximação, e andar pela rua fria e amarela, e ouvir coisas nojentas e achar graça. E comprar cerveja sem parar, e entrar na sala beje e sentar na poltrona gêlo ao lado do que lhe segurava, e observar os sorrisos sorrindo, e fumar. E perguntar. E estar bem. E entrar num carro que muito rápido ia, e sentir empolgação na pele e no ar, emanando.
Famintos eram sim. Todos bichos certos e errados e nunca importou mesmo...
E ver a claridade, e devorar a comida e se comunicar. Só por vontade.
E acordar feliz.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

E faloleioescrevopensoesqueço tudo e rra d o.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Nenhum.

Com intenção nenhuma de elogio, até pelo contrário, só por dizer:

Sou leve demais. E só quem pesa um pouco, é que fica. Em algum lugar, em alguém.