quarta-feira, 22 de junho de 2011

Educação, que nada..

Eu bato a cabeça, não me canso, não me canso
Ouço o tilintar dos sinos, já me eduquei a ser feliz
Mas insisto na outra direção
Mas quem disse?
É do ser humano querer sofrer
Ainda mais por amor...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sobre o Inferno e os demônios

Hoje eu começei pelo título.
Porque o título, de fato, foi o primeiro a ganhar corpo concreto em minha mente, já que falo aqui propriamente de um Inferno - que se instala aos poucos. E de um Demônio.
Mas esses são apenas pedaços do quadro inteiro que quero comentar. Na realidade, pretendo falar de Infernos e de Demônios - em sua ampla totalidade.

Espere-me ressucitar.

Pronto. Começo pelos donos do muquifo. De onde vêm eles?
Há alguns tempos insistia em acreditar que nasciam assim e pra sempre assim ficavam: endiabrados, famintos, provocadores, cheios de energia maléfica circulando em seus corpos. Como se as coisas fossem divididas, com dois pólos definidos e eternos. Nada mudaria. Sem salvação. E isso é realmente mais confortável de se pensar, já que, desse modo, não é preciso forçar a cabeça e alimentar os esforços pra tentar compreender e até, quem sabe, modificar a natureza desgastante de alguns.
Só que daí me ocorreu, pensando racionalmente, que era muito pior as coisas estarem fixas, sem possibilidade de mudança, pois assim, caso eu estivesse incluída na parte "ruim" das coisas, jamais poderia sair dessa situação. É um tanto inteligente lembrar desse detalhe. Mas a coerência dessa linha se fortifica um pouco mais: oras, não há, mesmo que escondido a muitas chaves, uma pontinha de doçura e bondade no coração dos mais inescrupulosos? Sendo assim, se há algo que salve, mesmo que uma pequena parte, mesmo que um pequeno gesto bonito, então está provado que nesse coração existe uma semente, por menor que seja, de grandiosidade. Não é? Pois então, bingo! É só ter paciência pra deixar a semente crescer e virar planta, e virar árvore. Existe um potencial divino esperando pra explodir dentro de cada Demônio que seja. Osho que o diga.
Mas...e a paciência? E o tempo de espera?

Enquanto isso, eu choro, ele chora, a criança morre, o Mundo se degrada, as flores secam. Enquanto isso o veneno circula, e a ignorância corrói. Aliás, a ignorância é a senhora que corrompe, pobre e soberana. Está ali, ela, nas mentes dos chamados Demônios e no cerne de toda maldade.
É, pra mim é isso: ser ruim é ser ignorante. No sentido de ser cego, absurdamente tapado para a alma alheia, para o que está vivo ali - quanto mais doce, mais viva é a alma, pensei agora...olhos atentos, olhos vibrantes. A ignorância é o ponto de partida, e desenvolvê-la (des-envolvê-la) é conseguir abrir cada vez mais os olhos, pra ver o que é que enfim presta nessa vida.

Mas...
mas dizer que é facil ver um lugar ganhando estrutura quente e tensa, chapiscada com pontas agudas, perfumada com odor de fel, de ironia inflamada, de ferocidade violenta, isso não é. Nem um pouco. Pra dizer a verdade, desespera.
Pra dizer a verdade, desesperada é o que eu estava há pouco, quando começei a entrar na energia preta de um ódio totalmente descontrolado. Totalmente bruto. Estava mesmo é entrando de cabeça na situação.
Mas agora, já saindo, percebo apenas que preciso mudar de atitude. O que me resta é ficar em silêncio, lembrar que não adianta mexer na semente antes que ela mesma esteja pronta pra começar a subir. O que preciso fazer apenas é me defender se necessário, impor resistência quando o meu ambiente começa a ser perturbado. E não entrar na loucura de ninguém.
Se bem que...

O que você pede é socorro.

Não é?

Entendo o fato, e entendo a sua luta. Por mais desligada que eu pareça, de repente faço conexões, e percebo que o que faz é puramente defensivo. Puramente? Bem, isso não vem ao caso.
Compreendo, até. Mas acho que aprendi que a gente escolhe agumas coisas também, e ninguém pode se responsabilizar integralmente pela atitude de outra pessoa, que nem sequer autorizou isso. Perdoe-me, entendo o estado. E acolher foi a primeira opção. O problema é que agora as cores começam a mudar, e quando um grito de socorro se transforma em um soco objetivo de violência, então é preciso que haja um retorno também, afinal, como é que se pode sentir algo sem sentir de fato? Quero dizer, só será capaz de sentir a sua própria violência quando alguém jogá-la de volta em você.
Queria muito que não fosse necessário tal fato, mas é. É física até. E é o jeito que sabemos viver. Sofrimento, tapa na cara, embrulho no estômago ainda é o modo de se aprender - pelo menos a respeitar.

Indo e vindo nesse navio, peço que não subestime mais a inteligência dos brandos. Alguém um dia resolveu contestar e então as coisas começaram.

De repente, disse o que tinha pra dizer.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Estouro

Puta que pariu. O tom baixo afagou-se no rio. As águas do estouro tomaram a sala, invadiram nossas cabeças.
Vieram confrontar meu comportamento - que é inegavelmente diplomático -, dizendo que sou negligente, e pior, que visto uma máscara limpa - quando na realidade estou mesmo é completamente cheia de borrões pretos nos olhos, da noite passada - e não pude corar as bochechas, abaixar os olhos e sentir as lágrimas chegando. Tive de enfrentar.
Alardeei a quatro cantos o que me vinha há tempos, foi preciso deixar o outro quieto diante da própria ironia. Como assim atacas sem saber? Sem nem perceber o que quero dizer, o que tento fazer, como tento agir? Como assim esperar de todos o mesmo comportamento que usa para si mesmo? Sinceramente os berrões prepotentes e impulsivos já não me pegam mais. Sinto muito, mas é necessário que eu jogue, clara e sinceramente, na mesma roda em que me crucificas, o tamanho da traição que cometes ao entregar de bandeja um segredo importante que te confidenciei. Já é tempo de dizer aos fortes que quem falava baixo por medo, agora só fala baixo por gentileza, e nas horas devidas, não se acanha em subir o tom e mostrar o peito: quem apanha muito, de repente cansa. E aprende.
E nesse furdûncio, algo de bom fica. E a arte é toda nossa: a de dar uma reviravolta e deixar que o outro sinta o balanço ruim de uma fúria desmedida, que feriu quem não devia ferir, quem não merecia ser ferido, quem sempre deu mais carinho do que dívida, e recebe então, o mistério de ver um pouco mais do que um possível erro de comportamento. A gente é mais do que só um ângulo, né?





Mas quer saber mesmo?
Enxeção de saco é foda. É, é F-O-D-A mesmo.
Dane-se que não ajeito as minhas coisas, não faço as unhas, durmo na sala, não lavo as roupas no dia certo, não sou padrão para comparações, não uso toda maquiagem necessária.
O próximo que vier me dizer que ajo errado com a porra da minha vida vai ouvir. O próximo que vier dizer que tenho que mudar um milímetro que for vai ouvir. O próximo que resolver falar o que quer, bem a vontade, como se mandasse no mundo vai ouvir o que não quer mesmo...poxa, eu sei apelar, quer ver? Mentira. Se eu apelar, estarei sendo o que não quero ser. Tá bom, eu te livro desse constrangimento - não é por nada não, a volta seria pior do que o que veio. Beleza?
Uma coisa que já me enjou, que não me desce mais, é me sentir um lixo só porque não sigo os comportamentos exímios alheios. Olha, deixar alguém se sentindo assim não é coisa que se faça. Ninguém tem a razão, não. Será que era preciso falar isso? Não era pra ser óbvio?
Então o lance vai ser eu arrumar a vida sozinha mesmo, cada vez mais na minha, cada vez mais no meu caminho, pondo na bagagem da memória o que eu bem entender. Poxa, poxa vida.

[Um lugar com paredes brancas, bastante planta - margaridas, rosas, pimenta, árvore da felicidade, bonsai, figueira, etc etc etc -, tela pra pintar, cozinha com xícaras penduradas, laboratório de fotografia, incenso, café quente, almofada fofa, música serena e mais.]

Por hoje é só.
Se é que já não foi muito.
(:

domingo, 12 de junho de 2011

Tchau lero-lero

Prometi que não escreveria mais nada hoje, porque já escrevi demais. Mas não posso deixar passar uma coisa tão corriqueira...
Bem, não é bem assim. Poder, eu até podia, mas não quero, não.
Veja bem, acredita que tenho vergonha de olhar para uma foto sua? É que penso nas bobagens que você e seus amigos ainda tolinhos devem ter dito, e penso: como fui ser tão ingênua e transaparente justamente para os mais perigosos - os bobinhos que acreditam ser donos da lua? Que, justamente por possuirem tamanha ignorância, tornam-se ponteagudos? Olho para a sua foto e penso no quanto deve ter rido de mim, ou o quanto deve ter me menosprezado, e...poxa, que vergonha, não? É que, sabe, não era nada disso. Eu não precisava mesmo ter me preocupado tanto e tal, mas ah, preocupei-me né. Eu era assim mesmo antes: achava que o momento se resumia á pessoa, e não ao ambiente todo, o céu, as estrelas, as árvores grandes, a música, a moça cantando empolgada, as risadas amigas. Bem, talvez eu sempre resuma meus momentos nessa cidade a uma pessoa porque...onde está a liberdade e a novidade e a alegria nesse lugar? Sinceramente, de tão pequena, as pessoas aí acabam diminuindo também. Acho que prefiro então as conversas marginais e isoladas mesmo. Acho que prefiro o tempo com os especias e pronto. Preciso ser clara? É, oras, eu me canso mesmo das mesmas conversas e acabo precisando de aventura.
Ah, bem, vergonha pra que mesmo? Pode deixar que não tenho mais. Se precisam tanto de dureza e distância, oras, tento entender que é o tempo de vocês de perceberem que isso é ridiculamente inútil. E dou um sorriso. E vou caçar mamonas. E vou tocar uma músiquinha boa. E vou mergulhar no rio gelado. E vou falar besteira. Poxa. Poxa. Pra que mesmo tanta preocupação? Deus que me livre dessas idéias retardadas que eu tinha. Oh vontade de sofrer, que isso.
Enquanto isso, eu to na pista com alegria. Tchau lero-lero.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Sometimes life can be deceiving...

A plainar, então é preciso sentir o vento que é brisa; ponha-se no meu lugar, nada de melodias, nada se sambas, mais? Pois assim as coisas ficam tão mais banais... podia ter mais música, mais vinho, mais violino, não?
Oras, por que, sempre, precisamos morrer de medo?
Tá. Parei. Prometo.
Deixe-me comprar um livro e andar na contra-mão.
Quem sabe assim o mundo não se abre.
Certo?

quinta-feira, 9 de junho de 2011

E eu, instintivamente, peço distância.

A sinistricidade me visita pouco a pouco. Eu tenho garras nas mãos. Olho ao redor, vejo dentes também, brancos e grandes, e escondidos, com cara de bem-feitores - e isso me irrita. Não são tão bons assim. Podem prender, podem querer algo a mais do que apenas adimirar - desconfia?

Seu olhar não é tão tranquilo assim. Há algo de errado ali, não sei bem o que. Toda vez que olho pra ele, vejo alguma coisa ali dentro acontecendo, fervendo, remoendo. Uma coisa que se solidifica cada vez mais, e quente, quente, quente. E fria, fria também, de dedicação ao quieto amorfo, de estranho e longínquo, que na verdade foca nas pessoas e imagina alguma coisa. Será um ódio enorme por não ser natural como os outros? Será o que, meu deus? Incomoda-me muito, e sempre.
Ás vezes também, parece-me como uma cola preta, que quer grudar em mim. Não só em mim. Em qualquer um que não perceba - e o melhor disso, é que provavelmente o próprio não saiba de seus atributos.
Sinceramente, há alguns dias vi a ponta de sua agressividade disfarçada. Parado e negligente, pouco se importou com o peso alheio.
Parado. Mudo. Inerte.
Medroso.
Fraco.
Ou quem sabe, a sua fraqueza simplesmente reflita a minha própria?
É uma opção - macabra, confesso, mas é.
E algo a mais em seus olhos. Raiva? Como que estivesse pedindo algo - nós, como um pacote inteiro, pra destroçar pouco a pouco com toda sua meiguice forçada - e não quisessemos dar, daí, a fúria.
Perdão por tudo, mas essa preseça cutuca a minha pele irritantemente a todo instante, e eu, insistivamente, peço distância.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Due Tremendi

1."Agora te tenho assim: escuro - de modo que não sabe de quem estou falando, ou presume, mas eu precisava que não presumisse...não presumisse. Quando andava eu percebia algo de desalinhado, e sabia de onde vinha a dureza quando falava de amor, de estar junto, de abrigar...não sei bem. O cheiro que me envolve agora, o jeito que me envolve agora, era tudo algo bem mais sincero do que já havia sido. Não, sem soluços, sem urticárias no estômago, talvez só um pouco de música. Quem sabe? Quem sabe um dia eu consiga então adentrar, sendo eu vento e você oceano, por mais díspares que sejam nossas posições. Mas de qualquer coisa que eu possa dizer, dessa vez absorvi mais beleza do que pensava, justamente por não pretender, eu acho... Só escuto a música, sua continuidade, sua continuidade. Não importa o que, só é preciso avançar para viver, e não foi isso o que resolveu fazer um dia em tua vida quando entrar na sala, na cozinha, no quarto, no banheiro, apertava-te as veias e também o coração, de tanto vazio, de tanta falta...falta...falta.... fal t a. Falta. Podia me dizer que sim, com toda voz que tem, ou com toda pouca voz que tem(os) para falar dessas coisas mais enroladas, mas...é mais difícil, logo para, percebi. Sonhei com uma escada, em caracóis, eu subia e descia, escondida, pra fazer alguma coisa. Era você? Era você? Sem respostas. Mais uma vez. Mas já estive tantas vezes nesse lugar silencioso que não me abandono mais estando em sua ausência.... acho que me perdi do continente, acho que estou vagando agora, acho que não estou te vigiando agora, acho que não posso mais te enxergar... acho que nadei demais, acho que me afoguei demais, acho que fugi demais, acho que estou longe demais. E logo agora ouço que está a gritar-me. Não: a chamar-me, calmamente, calmamente, com cuidado, o cuidado que nunca teve, pedindo-me para virar. Não, não vou me esquecer do bicho preguiça, tudo bem, essas coisas eu chamo o tempo todo para que elas pelo menos não nadem tanto quanto eu. De repente eu não espero. De repente, eu não sei mesmo."





2. Não queria misturar mas mesmo assim...


Não sou um princípio, nem nada assim. Ás vezes me acolho em asas e ás vezes, ás vezes, o que me resta? Pedidos, pedidos tão carregados. Que mal fiz em pedir e não percebi... desculpe. Quando me canso agora, quando fica frio demais, ah, então é melhor o silêncio. Não sei mais dizer nada explicitamente. Não sei mais ficar placidamente cheia. Peço que entenda a distância. Peço que não se aproxime tanto assim. Peço que mude de olhar. Peço que não sugue nada porque é horrível sugar - meus dentes, já tão corroídos, dizem isso pra você, se não acreditar em mim. Mesmo que tenha tanta coisa boa aí, por favor, guarde um pouco, por favor. Ás vezes é lava demais, quente demais, e arde. Não queria dizer isso. Teoricamente, preferia nunca deixar espaços....mas eles são tão necesários... pelo menos por um tempo. Até que haja tempo, pro tempo do tempo, deve ser.





3. Então, por que estou chorando? Ninguém pode ver, mas está todo mundo dormindo, mas estou com o aquário e as plantas e o silêncio, e suas músicas, e o meu pensamento - não, o meu sentimento - de ter algo não palpável querendo sair e nem imagino de que jeito posso. Quando perto, não sei. Quando longe, parece mais perto. Quando aqui, quando? Quando aqui? Um dia, um momento? Talvez eu só pudesse dançar. Não acredito mais que existam explicações. Cada vez mais prefiro o silêncio, cada vez mais prefiro a mente quieta, cada vez mais prefiro algum desenho torto, sem linhas retas, sem precisão, sem certeiriedade, sem técnica, sem conjugação, só um movimento um movimento um movimento...antes que as lágrimas saiam. Porque vocês nunca dizem Sim. Quando pôde eu hesitei - mas era em vão como sempre. Como-sempre-em-vão já não me leva pra frente, eu paro, eu reflito, eu prefiro outro jeito de preparar a história, de me achar.


(...) eu me perco nesse universo de vocês. Não sou tanta coisa assim. Cheia de graça, de saberes, de entenderes? Eu nasci, e ponto. E isso nem é tão suficiente assim. Logo digo, aqueles passarinhos sem jeito que não sabem voar, só querem, só querem, sou eu assim. Minha vó gosta de mim, e ela é um amor. Lê livros. Diz sempre que quem dá a alegria de levar para ela coisas bem bonitas para ela ver de filme sou eu. E ela fala poeticamente, com calma. E isso é importante pra mim - não pra vocês. Se me contassem da vó de vocês, seria importante pra mim também, mas eu falar da minha, assim, pra vocês, sei que não é. A gente virou muito mais rude do que precisava, sim? Pra sair ás ruas e tomar cerveja, e frequentar qualquer lugar, a gente tem que pôr carapaça e fingir que é desatento, ou...muito atento. Ligado no que realmente importa....que é: ser bom. O melhor. Mas sabe? Não quero mais entrar pela porta da frente, se for preciso vou sozinha mesmo, eu e minhas mãos. Talvez um piano, um piano podia me ajudar... talvez um amigo, que não ria tanto assim, que não se importe tanto assim com a melhoria dos talentos, com a clivagem dos nossos quartzos pretenciosos, tá bem? E eu querendo chorar, querendo chorar. Outro fala comigo agora e não quero me soltar da música, não quero mais. Não sei, a calma me pegou. O que eu faço, se não quero ir embora?

4. Due Tremendi apagou-se... queria que estivesse aqui mas já é tarde.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

1.Eu desconsidero a astúcia e peço pela claridade; poderia fazer o favor de parar de falar assim? Assim, como quem sabe de tudo, assim, como quem ganhou o mundo pra si, assim, como quem quer atenção, assim, como quem acha que consegue enganar a própria carência com um tom de voz acima do nosso.
2.E eu ainda não o fiz, ainda não sai do que nunca deveria ter entrado, mas o farei porque prefiro fazer isso. Amanhã, quer dizer, desde hoje já, mesmo sem comunicar, começarei a me afastar do seu círculo de uso-não-uso-escolho-não-escolho, em que todo mundo ou serve ou não serve, ou é algo que presta pra te fazer bem, ou simplesmente não presta. Sinceramente, não sei se realmente não entendi o seu jeito desde o primeiro instante, ou se entendi foi é muito bem: muito me assusta pessoas que vão com toda voracidade e avidez em cima do que querem, com déficit de sutileza, e de...delicadeza, por que não? Escrúpulo é uma coisa que ainda me encanta - se bem que nessa história não há muito o que eu possa apontar sobre esse quesito -, mas que me encanta e que me fere quando falta, isso é verdade. Acho que provavelmente pensei estar enganada. Agora, já nem tanto. Ponto pra intuição.
3. (...)