sexta-feira, 3 de junho de 2011

1.Eu desconsidero a astúcia e peço pela claridade; poderia fazer o favor de parar de falar assim? Assim, como quem sabe de tudo, assim, como quem ganhou o mundo pra si, assim, como quem quer atenção, assim, como quem acha que consegue enganar a própria carência com um tom de voz acima do nosso.
2.E eu ainda não o fiz, ainda não sai do que nunca deveria ter entrado, mas o farei porque prefiro fazer isso. Amanhã, quer dizer, desde hoje já, mesmo sem comunicar, começarei a me afastar do seu círculo de uso-não-uso-escolho-não-escolho, em que todo mundo ou serve ou não serve, ou é algo que presta pra te fazer bem, ou simplesmente não presta. Sinceramente, não sei se realmente não entendi o seu jeito desde o primeiro instante, ou se entendi foi é muito bem: muito me assusta pessoas que vão com toda voracidade e avidez em cima do que querem, com déficit de sutileza, e de...delicadeza, por que não? Escrúpulo é uma coisa que ainda me encanta - se bem que nessa história não há muito o que eu possa apontar sobre esse quesito -, mas que me encanta e que me fere quando falta, isso é verdade. Acho que provavelmente pensei estar enganada. Agora, já nem tanto. Ponto pra intuição.
3. (...)

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