quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O que queria agora? Eu queria um chocolate quente, um café, uma palavra quente - tanto faz, eu acho. Acho que o importante mesmo era ser quente e estar vivo. Porque eu venho estando viva demais e querendo achar alguma coisa viva demais para se fazer coisas que se fazem quando criaturas estão vivas demais. Ou talvez já mortas? Como se essa coisa de orgulho não importasse mais, como se a espera já não fosse possível, já não mais. Eu digo, será que está disposto? Eu vi que não, sabe? Eu vi isso, eu vi tão bem visto que agora não conseguirá mais me convencer. Essas histórias de evolução, de inteligência, de revolta... tudo está resolvendo mostrar o verdadeiro significado e eu resolvi ver e acreditar e dizer "está certo". Entende? Então não tem muito como mentir, eu sinto muito. Muito. Sabe? Eu entendo também que, ás vezes, a mentira é boa; tão realmente boa que nos faz sentir felicidade...incrível, não? E ninguém entenderá, nada, nada do que estou a dizer. Mas, pra quem passou já um bom tempo assim, sendo nada mais do que "uma coisa á parte", não faz diferença. É, talvez não faça mesmo diferença... (talvez não faça mesmo sentido...)

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