sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Deixa, deixa eu dizer o que penso dessa vida...

... preciso demais desabafar.

Deu pau na linha, o sistema chegou. Onde tinha que chegar. Pra não explodir.

Agora escuta o grito, vê se dói no ouvido. A raiva come solta. De onde vem, não sei. Me explica aí se quiser. E se não achar que precisa, abandona, parceiro. Não é assim que a gente faz? Esconder a carta não faz sentido, ou eu to errada, ou eu tô demasiada envolvida. O medo tomou conta do corpo, o que fica é o bloqueio. E a luta pra ele se dissolver. Enquanto me pego na tentativa do amor, vem logo a corrosão. É uma granada aberta - no menor susto, ela tá explodindo. E o acontecido é afastado pra outro lugar. Não morto, mas distanciado. É parceiro, é assim que a gente faz. Vai me dizer que não? Não é fácil, não é de lei também, mas que correr é hábito, é, e cada vez um tanto mais. Ou é intriga da oposição. Mas vê aí na rua, tem sempre alguém pra pagar a conta. E no muito, sempre é o fraco. Então vi isso, de peito quase todo aberto fui rápido pro meio. Da batalha. Encarando - de verdade? - um outro. E o que deu foi bomba. Teve tiro. Não. Teve grito. Não. O que teve foi soco. Sempre no meio do rosto. E daí vem a pergunta: onde é que a gente aprende a se fechar? É pagamento ou é proteção? Saber o caminho é que é o problema. Mas de vez em quando, provocar não vale pouco.
No fundo eu só queria te perguntar. Por que que a gente é assim, vive a se machucar? E ás vezes parece tão inevitável... De qualquer jeito, se fogem e se eu fujo, se gritam e se amam e se odeiam, tem aqui um recado pra alardear: tô no jogo. Se não tem conversa, ah sim, eu vou ter que conversar. E de preferência sinceramente. Se aqui é parede, a bolinha vai voltar.

(Só um sorriso pra mostrar que tá tudo bem, vai?)

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