terça-feira, 20 de abril de 2010

Do nosso mal, eu não sei mais o que dizer; num grito alto - você entende -, duma enxorrada de palavras voando furiosas em nossas direções e em sentidos opostos, dum gesto tão burramente não feito, dum orgulho tão fortemente construído do nada, eu quero me esquecer. Eu tento sempre, sempre, toda vez... é difícil - e fácil. Uma luta até que boa. E que aos poucos vem. Ruim é essa minha luta de não querer aceitar. Por que, por que diabos, por quê? Por que é que a natureza escolheu um método tão negróide para ensinar? Se no universo só existe esse tudo mesmo, e mais nada, então, ora pois, por que diaxo...ferir? Olha que eu penso muito, eu penso muito mas eu não consigo entender: qual a razão lógica para isso que tanto tanto tanto existe, o sofrimento? Então eu logo imagino que sim, será sempre difícil a minha existência nesse mundo, rejeitando muitas das regras que a natureza impõe. Primeiro de tudo: a minha ideologia está me machucando podridamente muito. Não quero provocar mal para provocar bem. Mas meu irmão disse - e isso eu aceito -: as pessoas só aprendem quando sentem na própria pele o que causaram. Isso, é, eu entendo: não há osmose de aprendizado. Você aprende vivenciando. E, portanto, quem te causa mal só entenderá esse mal quando senti-lo. AH! Que dor é pensar isso. A natureza diz por baixo: tá no lamaceiro querendo puxar ferido, terá de se sujar também. E é esse o caso. Esse é o caso por quê? Segundo: "na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma". Isso. Então esse meu gosto amargo de culpa raiva nojo só vai passar quando eu transformá-lo em algo. (amanhã eu continuo...) mais feliz.

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