quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Storia, Storia..

Me perdi, me perdi, o que eu ia dizer mesmo? É que começei a ouvir "paz, eu quero paz, já me cansei de ser a última a saber de ti..." numa voz bonita. Daí eu me esqueci. Mas, acabei me esquecendo também de lamentar...não, lamentar, não mais. Dói bastante. É melhor pensar que é o curso da história, da vida, de tudo, não é? Tudo bem que as reviravoltas para mim demoram, mas flutuando é mais fácil seguir. Sabe, comigo parece ser assim: longe, vago, rápido. Pois vá embora por favor! Que não demora pra esta dor sangrar!

Acorda cedo de manhã, não lamenta a onde não, escuta o som do coração, vai em frente com a maré, se tu esquece da minha voz, tua calma que'é felina, não me empurra na contra-mão, não me joga assim no chão, se és moleque então se ofende, eu não vou pular na fonte, eu tenho paz eu tenho santo, eu tenho muito o que andar.

Se eu falasse francês? Seria mais bonito de se falar "Não fique triste porque não é mais tão bonito como era antes, não fique triste porque alguma coisa se perdeu, pelo menos não lamente, existe o sonzinho de uma voz que diz pedrinha, não chore, não chore, menina, você sabe até dançar! Tudo bem, tudo bem, teu amor vem nascendo, o deles é perdido, é remontado, mas tem a história da escola, do menino que não morde, do menino que é vestígio, da tal felicidade. Ele sorri, fica tímido, não se encolhe, passa bem bonito, é calmo, é calma, é esperança mesmo que distante. Não chore, não chore, tudo bem!"

Tanta história pra contar e você deixa isso morrer...

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