segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Garden

"O garoto vinha correndo...correndo, correndo, correndo. Queria terminar de escrever antes que a música acabasse - o encanto todo não duraria muito tempo. Ele vinha correndo, correndo, correndo. 'Você pode me dizer pra onde foi aquilo que eu sentia?' Mais rápido, mais rápido 'É por isso que eu gosto da voz rasgante, cantando you did not think when you sent me to the brink, to the brink, e ficando mais forte, mais forte, mais forte a batida'. Vamos confessar que um tempo ficou pra trás, e uma beleza também. O tempo de ficar pensando em história que pudesse (de verdade) acontecer, e a beleza...a beleza do simples acontecer - como naquele instante em que a gente assopra e o ar forma uma bolha de sabão, fina, fina...a delicadeza, talvez, bem ali, que dura um pouquinho, até que alguma coisa se quebra e ela se quebra ali, também onde nasceu. O garoto correu, correu, e veio correndo até cansar as pernas, só pra dizer. Mas quando parou de correr, não precisava mais dizer, e só suspirou - um suspiro cansado de "isso é tudo, então?".
E ele só tinha uma pequena coisa pra dizer: WITH MY WHOLE HEART. Mas não era muita coisa, mesmo. Afinal, essas coisas não são culpa de ninguém.
(Mas é a vida, e sinceramente, é tudo o que a gente têm).

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. I dont know. Prá que se ligar nas bolhas de sabão se elas estouram com tanta facilidade?
    Prefiro o próprio sabão que me lava as mãos, me banha, lava as roupas sujas e, até, fazem bolhas.

    ResponderExcluir