terça-feira, 11 de janeiro de 2011

me traz um pouco de silêncio?

Ponha a sua cabeça em algum lugar,
eu só estou falando besteiras
e além do mais, gosto mesmo de escrever em versos...
você se importa?
Bem, é que os miolos ficam voando como um balão
quase nunca dão uma trégua e pousam pra descansar
-e pra me descansar-
ás vezes parece provocação.
É que eu queria facilidade de vez em quando
quem sabe, um pouco mais de contato
mas as coisas andam no seu tempo
(é o que dizem)
ah, as coisas precisam do seu tempo.
Sabe, começo mesmo a me assustar
de repente parece que os trovões vão ficar por aqui
atormentando,
deixando os neurônios tão cegos
tão inquietos,
tão perturbados...
não consigo me concentrar
as coisas ficam com um gosto amargo de lacuna, de nada
será que teria um remédio pra curar?
Aliás, um dia teve...
mas agora nem isso mais resolve
era tão forte, eu sabia pelo que procurar
agora receio que o efeito tenha sumido
isso apavora, pode apostar
mas será que poderia continuar mais ou menos por perto?
vai que, sem querer,
a dor passe sem que eu nem perceba?
Se tem como entender disso que falamos
então bem, há esperança mesmo
então bem, logo arranjo um jeito.

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