sexta-feira, 4 de junho de 2010

Na Selva o macaco vira fera, só pra não morrer.

Cura-te, asno, que do meu sangue não te alimentas mais. Se eras meu amigo, se és meu amigo, adimito: sim. Pois que agora continuas sendo, mas não está mais em condição de rei. Uma coisa é certa e o sinal eu entendi: se meu corpo dói e se cansa e se minha mente em demasia pensa que deve te agradar, mesmo que tu não saibas, estás a sugar, e nisso, creio fortemente. E um aviso lhe dou: por mais que enganes mundo inteiro com a capa doce, haverá sempre alguém a desconfiar e a te entender. E se vierem me perguntar "não ajudas mais?", direi que não. Ou melhor, palavras boas menciono, mas as minhas mãos estão lavadas. E se vierem novamente me perguntar "por quê?", então eu responderi: porque eu não quero mais. A ti, eu declaro guerra. Sinto muito se me faço de mal, mas de que para mim demasiadamente egocêntrico parece, tenho agonia. De toda forma, é melhor que esteja no perfeito estado e eu prefiro que estejas bem assim do que a sofrer sendo de outro modo. O que fiz foi mudar de ângulo - simplesmente dou o meu parecer sobre a situação, e se alguém quiser cair em teu poço, que esteja a vontade.

Mas, quer saber? Eu continuo dizendo que se tiver vontade de conversar ou outra coisa assim, estarei por perto, de verdade. A única coisa que não adimito mais é que me habite. Nunca mais. De resto, estou por perto sim, se quiser entrar e ficar um pouco, por mim, tudo bem.

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