segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

My Beliefs.

"I gotta find peace of mind, I gotta find peace of mind...
He says it's impossible, but I know it's possible..."

Eu não me fiz entender, receio... tudo bem.
Não é isso. Não, não, quase nada disso. Não quero que o que digo soe prático, e soe agressivo e chicoteador como as palavras de um senhor da inquisição. Não é pra levar como o esporro de um jornalista político, onde o trabalho é ser crítico. Eu queria ser apenas...sincera? Acho que estava pedindo algo. Ta bem, talvez eu estivesse reclamando um pouco, mas não era nada muito grandioso. Era, era simples, era pequeno - e gigante -, como a relação entre duas pessoas, e daí pra mil, e depois pra todas, sei lá. Queria que as minhas palavras soassem sutis, do mesmo jeito, acho, como essa música que estou ouvindo está sendo para mim. É isso, é isso: qualquer coisa que entre sem querer. Acho que é essa a minha busca. (Acho esse tipo de coisa que acontece, simplesmente acontece, tão...brilhante, tão sobrenatural. É como perceber uma borboleta se mexendo em cima de uma flor, e ficar ali parada, impressionada com isso.)

E vou misturando os assuntos, mas tudo bem...

Já nem sei mais o que queria dizer. Sempre penso em muitas coisas mas na hora de dizer, simplesmente parece não encaixar.
Eu não quero dizer. Não assim, em palavras, pra ninguém entender.
Não quero responder. Quero corresponder.

(Que bonito.)

Qual é a palavra que você mais gosta? Acho que realmente gosto de "Perceber". Ela é bonita, o som, e tudo... mas é o seu significado... ele é tão delicado.
Fico observando, nunca paro de gostar. É tão difícil perceber alguma coisa, alguém, algum sentimento. Eu sempre vou me lembrar desse rosto (e você não sabe de quem estou falando), que eu percebo, em algum mínimo segundo, de vez em quando. Qualquer coisa ali, compreendo - nesses momentos. É como estar próxima de verdade da pessoa.
Confie a alguém isso, por que não? Só chegar mais perto, por que a gente tem que ser tão bruto? Como me disseram esses dias "um olhar tão...paciente" - o do meu cachorro. Estávamos falando sobre cachorros - "se todo mundo fosse como eles são". "Confio, entrego e agradeço". Fiéis, amigos, carinhosos, defensores.

E eu já nem tenho mais tanta coisa assim pra dizer. O que? "Acorde".
Acho que não, não é mesmo?
Mas eu descobri uma coisa que deixou passar...sem querer eu vi. Eu vi.
É tudo do mesmo jeito. Antes não era, mas agora, eu acho que é.
E o que me resta dizer?
(Também gosto de "Por favor". É muito bonito.")


Ultimamente tenho estado tão estranha. O que antes me parecia tão impossivel de largar de repente me parece tão vazio...
Um dia desses, observando meus tios falarem coisas espontâneas demais e engraçadas demais, percebi um bem estar muito forte em mim. Tá certo que algo - daquele tipo que sempre me prendeu - havia ajudado, havia me feito sorrir, mas percebi que estava bem especialmente por causa do momento.
Pensei "Nossa, que bom, posso ficar com essa felicidadezinha essa noite."
Mas depois, me veio também "Mas...qual é a graça? Na realidade, não tem conexão nenhuma..."
Não sei. Parecia vazio. Vazio e silencioso.
E vendo algumas coisas, algumas pessoas, vejo que ainda posso continuar procurando essa coisa especial, essa coisa realmente especial, que tenho chances de encontrar.
Não preciso me apegar ao que está tão longe, tão afeiçoado por outras coisas, tão desligado do mundo em que eu fico vivendo.
A verdade mesmo, a verdade que acredito, e que tenho visto, por mais imbecil que pareça - porém não hipócrita -, é que a gente consegue vivenciar alguma coisa real com alguém, e com as pessoas, que, de alguma maneira, falam a mesma "língua". Prestam atenção em coisas parecidas. Digo, não que tenham os mesmos interesses superficiais parecidos, mas pessoas que se importam, tocam, se emocionam com o mesmo tipo de coisa. :
Quem sabe, ir embora doa no outro. Bobagens: motivo de humor descabido. Arruaça infantil: por que não?

É quando eu paro e digo: é disso que eu to falando.

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