sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Pinguinhos

Ah, que isso, só uns pinguinhos.

Imagine projeto
Céu aberto
Eu trocando falta por violão

Escreve canção, põe medo na letra
E deixa assim a treta
Estourar em bolha de sabão

A agonia vai embora
A gente no fim
Para e olha
Se vale a pena chorar por pavão

BUUUUU
Esquentei a chapa com o capeta
Discuti
E aceitei a careta
E seu riso cínico
Empurrando demência
Pra dentro do meu porão

Mas dormi pensando em anjos
E acordei menos pesada
A maldade do dito cujo
Já tinha sido levada
E lavada
Com arruda
E fúria de leão

Falando em alegrias
E companhias
E melhor situação
Eu abro um parênteses
Pra apresentar
Uma comunhão:

Se prestar aenção
Nas vozes queridas
Vais entender
Que a liberdade
Ás vezes quer lhe dar a mão

Aceite.
É amiga
Vem em paz
Só quer te oferecer
Um pouco do gosto bom
De ser feliz
Apesar do socos secos
De um marmanjão

Não sei onde li, eu vim falar da vida, e de se soltar essas amarras que ficam segurando a gente, presa naquele negócio sujo do pavor. Bem, "pra saber se uma pessoa é anjo ou demônio, apesar das aparências e das palavras que diz, e do que parece, preste atenção na sensação que ela deixa em você quando vai embora."
Genial.

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